Numa organização da Direcção Municipal de Cultura - Pelouro da Cultura, Turismo e Lazer da Câmara Municipal do Porto, realizou-se hoje o segundo de seis Passeios da Primavera 2009. Dedicado ao tema "Na senda dos judeus e cristãos novos portuenses", teve início na Praça da Ribeira, junto ao Cubo e seguiu por Rua da Fonte Taurina, S João, Mercadores, Largo de S. Domingos, Rua de Belomonte, Rua das Taipas, Rua de S. Miguel e Rua de S. Bento da Vitória. Guiados pela Professora Doutora Elvira Mea, tivemos uma manhã muito enriquecedora e, no final, desabafei com alguns e algumas colegas de percurso o seguinte: « Isto foi uma manhã a comer e a beber cultura por todos os poros.» Queira aceitar, Professora Elvira Mea, os meus mais reconhecidos agradecimentos por esta aula. Tenciono utilizar o endereço de correio electrónico da Direcção Municipal de Cultura - dmac@cm-porto.pt - para endereçar ao seu responsável, Dr. Matos Fernandes, os meus parabéns pela feliz escolha que fez ao convidar tão ilustre pessoa para nossa guia nestes Passeios da Primavera 2009. Tenciono também referir que a sólida e consistente cultura desta distinta Professora, aliada a um discurso nada elitista, auxiliada pela documentação que preparou e pela metodologia que utilizou de falar apenas nas nossas paragens, fez desta visita guiada uma aula inesquecível. Pelo menos para mim. E, já agora, convido os que me estão a ler a deixar naquele endereço electrónico um parecer sobre este passeio que hoje realizámos. Para visualizar o álbum fotográfico que realizámos, basta clicar na fotografia. Saudações tripeiras do Francisco.
Hoje é o meu dia! Eu sou o livro e mereço um dia para ser lembrado. É hoje, dia 23 de Abril.
Para quem quiser conhecer melhor a cidade do Porto, nada melhor do que participar nos Passeios da Primavera 2009. Muito gostaria de fazer aqui a hiperligação com uma eventual informação veiculada pela Câmara Municipal do Porto (CMP) mas, infelizmente, tal não pode acontecer simplesmente pelo facto de que nada consta sobre o assunto na página web oficial da CMP. Já escrevi à CMP sobre o assunto mas até à data...nada. Assim sendo, é com todo o gosto que tenho o prazer de vos deixar o programa do próximo passeio, exactamente o do próximo domingo, dia 26 de Abril de 2009:
«NA SENDA DOS JUDEUS E CRISTÃOS-NOVOS PORTUENSES - A CONSTRUÇÃO DA MEMÓRIA - por Elvira Mea
Este passeio visa recordar lugares de memória dos judeus e cristãos-novos portuenses, começando por caracterizar a evolução da sua vida durante a Idade Média, pelo que o passeio começa logo na Praça da Ribeira, zona residencial de cristãos-novos no século XVI. Depois vai-se subindo até à Cordoaria e Olival, onde recordaremos o período conturbado do século XV e depois o século XVII, com alguns vestígios materiais, como os restos de uma das sinagogas descobertos há poucos anos.
Início - Praça da Ribeira (junto ao Cubo), Rua da Fonte Taurina, S. João, Mercadores, Largo de S. Domingos e Rua das Flores. Na zona da Cordoaria e Olival visitaremos S. Bento da Vitória e ruas adjacentes desde as Virtudes às ruas de Belomonte, Caldeireiros, S Miguel, S. Bento da Vitória, Vitória, Taipas e Escadas da Esnoga.» As inscrições devem ser efectuadas de 2.ª a 6.ª pelo 223 393 490 ou para dmac@cm-porto.pt Saudações tripeiras do virtual.
Numa organização do Departamento de Cultura da Câmara Municipal do Porto, realizou-se hoje o primeiro de seis Passeios da Primavera 2009. Dedicado ao tema "A entrada dos Franceses no Porto", teve início junto ao Museu Nacional de Soares dos Reis (Palácio dos Carrancas), Rua de D. Manuel II, Praça da Cordoaria, Capela das Almas (actual Igreja de S.José das Taipas), Centro Português de Fotografia (antiga Cadeia da Relação do Porto), Igreja do Carmo, Praça de Carlos Alberto, Largo dos Lóios e Travessa dos Congregados. Muito obrigado Dr. Júlio Couto por me ter proporcionado mais esta visita guiada. Basta clicar na fotografia para aceder ao álbum fotográfico. Saudações tripeiras do Francisco.
Mais de 500 pessoas estão envolvidas na recriação do Massacre de Arrifana, consideradoum dos mais trágicos episódios das Invasões Francesas em Portugal.
A recriação realiza-se no domingo, 19 de Abril, entre as 15h00 e as 18h00, e vai mobilizar vinte colectividades do concelho de Santa Maria da Feira. Este é um dos momentos mais marcantes do programa evocativo do Bicentenário das Invasões Francesas em Arrifana, que decorre de 14 a 19 de Abril.
Milícias portuguesas, tropas francesas, populares e padres. Mais de 500 pessoas vão participar voluntariamente na recriação do Massacre de Arrifana, ocorrido a 17 de Abril de 1809. A recriação terá início no acampamento militar, junto ao cemitério da freguesia, percorrendo depois as ruas da vila até à Igreja Matriz. Aqui, os soldados franceses vão colocar 355 homens “válidos” em fila e, posteriormente, seleccionar um em cada cinco - os “quintados” - num total de 71, que serão encaminhados para o campo da Buciqueira, onde será recriado o episódio do fuzilamento. Rui Machado e Teresa Soares, da ACRED - Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Escapães, e Manuel Joaquim, da ACDL – Associação Cultural e Desportiva da Lavandeira, coordenam a encenação.
Enquadramento histórico
O Porto tinha sido ocupado na segunda invasão francesa, a 29 de Março de 1809. Postos avançados foram estabelecidos para sul, até ao Vouga. Um oficial superior das tropas de Soult, com um piquete de cavalaria, foi interceptado numa emboscada na Costa de S. Tiago de Riba Ul, no antigo percurso da estrada principal.
Organizara a emboscada Bernardo António Soares Barbosa da Cunha, natural de Arrifana, que instruíra nas armas alguns mancebos, logo que se dera a invasão. O seu objectivo era só aprisionar o grupo francês para apreender os despachos. Porém, os militares resistiram. Quando o comandante ia a tirar as pistolas dos coldres, Bernardo, com destreza, disparou a espingarda. Os soldados puseram-se a salvo, indo acolher-se na casa da Ribeira, do lugar de Salgueiros, onde o Padre Manuel Ribeiro os albergou. Além de Bernardo havia, pelo menos, cinco mancebos da Rua (Arrifana). Soube-se quem fora o organizador, e o próprio marechal Soult pôs a sua cabeça a prémio. Este, que anteriormente se retirara com a sua família para a região da serra, passou o Vouga e uniu-se ao exército anglo-luso, como voluntário, participando em diversas acções militares.
Na madrugada de 17 de Abril de 1809 o exército francês cercou e tomou de assalto a pacata povoação de Arrifana. Quem ofereceu resistência ou ensaiou a fuga foi morto a tiro, à coronhada ou trespassado pelos sabres e baionetas dos soldados de Napoleão. Grande parte da população procurou refúgio no interior da igreja que, no entanto, acabou por se revelar uma verdadeira ratoeira: os franceses obrigaram todos os homens válidos a saírem do templo, seleccionando em seguida um em cada cinco.
Os “quintados” - assim ficaram conhecidos - foram de seguida fuzilados pelos invasores. Quando estes partem, deixam atrás de si a povoação em chamas e as suas vítimas empilhadas no local do massacre, dispersas por campos e caminhos e penduradas de cabeça para baixo em várias árvores. Levaram todavia algumas vítimas para o local da emboscada, onde as suspenderam em postes. Seguiu-se o incêndio da povoação que atingiu a maior parte das casas. O número de mortos conhecido é 62. Do inquérito do autor da monografia, Rebelo Valente, através da análise dos registos paroquiais, apurou-se o número de setenta e um, mas não restam dúvidas que tenha sido maior.
Faça aqui o download do programa evocativo do Bicentenário das Invasões Francesas em Arrifana.
MORTOS DE REPENTE PELOS FRANCESES
Curiosa é a expressão utilizada pelo pároco de Arrifana nos seus registos. Querendo deixar bem marcada a memória da matança substituiu, nos já referidos 67 óbitos desse dia, o corrente “faleceu da vida presente” por um repetido “morto de repente pelos franceses”, que o mesmo é dizer fuzilados ou, como poucos anos depois (1822) lembraria umas alminhas ainda existentes no centro da Arrifana: “arcabusados pelos franceses”.
O melhor acesso ao centro da Arrifana, onde encontraremos os monumentos evocativos dos acontecimentos de Abril de 1809, é a partir da Estrada Nacional nº1 que, de resto, atravessa esta vila do concelho de Santa Maria da Feira. O leitor encontrará placas indicando o centro assim que entrar na povoação. Esta localiza-se logo a seguir a S. João da Madeira, se viaja de sul, ou de Escapães, se vier no sentido contrário.
No Dia Mundial da Voz, temos oportunidade de reflectir sobre este assunto e de nos informarmos, recorrendo a uma fonte fidedigna.
Basta clicar no link.
Médicos de Portugal |
Para quem quer conhecer melhor a cidade do Porto, não falta, realmente, oferta. Assim sendo, numa iniciativa do Departamento de Cultura da Câmara Municipal do Porto (CMP), vão realizar-se de 19 de Abril a 31 de Maio alguns passeios pela cidade. No máximo, podemos ir a 6 passeios, visto que há uma interrupção a 24 de Maio. Logo que a página web da CMP disponibilize a informação, farei aqui a hiperligação para facilitar a consulta. No Departamento de Cultura, à Praça da Carlos Alberto, também já podem ser levantados na portaria os prospectos informativos. Aqui vos deixo com o calendário que eu e outros amigos já organizámos para podermos ir a todos. As inscrições, gratuitas, são efectuadas de 2.ª a 6.ª, das 10h00 às 16h00, pelo 223 393 490 ou pelo dmac@cm-porto.pt .
DATA
TEMA
GUIA
19 de Abril de 2009
A entrada dos Franceses no Porto
Júlio Couto
26 de Abril de 2009
Na senda dos judeus e cristãos novos portuenses
Elvira Mea
3 de Maio de 2009
Extravagâncias do Romantismo
Francisco Queiroz
10 de Maio de 2009
A saída dos Franceses do Porto
Júlio Couto
17 de Maio de 2009
Memórias de um Rei
Giuseppe Mea
31 de Maio de 2009
Na Foz, com Artes e Letras
Manuela Cambotas
Adeus Arnaldo. Partiste mas não julgues que te livras de mim. Sabes porquê? Porque não te esqueço. Nem nunca te esquecerei. Estarás sempre nas minhas orações e estás bem, isso tenho eu a certeza. Estás em Paz. Na Paz Eterna. Até sempre, meu caro. Aqui está o abraço do teu amigo Francisco.
Dia da Saúde | Dia dos Moinhos |
Portal da Saúde | Moinhos de Portugal |
Numa iniciativa do Jornal de Notícias (JN), realizou-se hoje o último Passeio JN dedicado às Invasões Francesas. Foi guia, uma vez mais, o ilustre jornalista, historiador e investigador Germano Silva. Para termos acesso ao que ele escreveu sobre o tema no JN de 15/03/2009, podemos clicar AQUI.
Como tive o privilégio de poder acompanhar este ilustre guia com outros amigos, organizei um álbum com as nossas fotografias, bastando clicar sobre a foto anexa para visualizar esse álbum.
Saudações tripeiras do Francisco.
Os meus links