Bravo, Guerreiros!
Parabéns, Guerreiros.
Assim, é bom sentirmo-nos portugueses.
Parabéns, Bracarenses!
Felicidades para o vosso futuro futebolístico.
Fizeram-me sentir hoje um português feliz.
Saudações tripeiras do Francisco.
Dou os meus parabéns ao autor, João Rodrigues, por este magnífico trabalho. Só quem gosta muito do Porto consegue fazer um trabalho destes. Só quem gosta muito da cidade do Porto sabe dar valor ao que aqui está representado. Parabéns e muito obrigado pelo trabalho que retrata a minha cidade. Saudações tripeiras do Francisco. Ah, não se esqueçam de ligar o som. Imperdível.
O jornal PÚBLICO de domingo, 22 de Agosto de 2010, publica um trabalho intitulado MITOS E VERDADES SOBRE O FOGO E A FLORESTA. Li com atenção e recomendo. Fiquei elucidado sobre o assunto. Aliás, trata-se de um conjunto de análises elaborado por um grupo de jornalistas. Digamos que é o conjunto de perguntas mais frequentemente formulado com as respectivas respostas dadas pelas pesquisas dos jornalistas. É uma formatação que me agrada e que, repito, recomendo. Aqui o partilho convosco. Saudações tripeiras do Francisco.
Mitos e verdades sobre o fogo e a floresta em Portugal. |
Nesta época de fogos florestais quero deixar aqui a minha homenagem aos bombeiros.
Deixo aqui um texto de FERREIRA FERNANDES no DIÁRIO DE NOTÍCIAS de 12 de Agosto.
"Josefa, 21 anos, a viver com a mãe. Estudante de Engenharia Biomédica, trabalhadora de supermercado em part-time e bombeira voluntária. Acumulava trabalhos e não cargos - e essa pode ser uma primeira explicação para a não conhecermos. Afinal, um jovem daqueles que frequentamos nas revistas de consultório, arranja forma de chamar os holofotes. Se é futebolista, pinta o cabelo de cores impossíveis; se é cantora, mostra o futebolista com quem namora; e se quer ser mesmo importante, é mandatário de juventude. Não entra é na cabeça de uma jovem dispersar-se em ninharias acumuladas: um curso no Porto, caixeirinha em Santa Maria da Feira e bombeira de Verão. Daí não a conhecermos, à Josefa. Chegava-lhe, talvez, que um colega mais experiente dissesse dela: "Ela era das poucas pessoas com que um gajo sabia que podia contar nas piores alturas." Enfim, 15 minutos de fama só se ocorresse um azar... Aconteceu: anteontem, Josefa morreu em Monte Mêda, Gondomar, cercada das chamas dos outros que foi apagar de graça. A morte de uma jovem é sempre uma coisa tão enorme para os seus que, evidentemente, nem trato aqui. Interessa-me, na Josefa, relevar o que ela nos disse: que há miúdos de 21 anos que são estudantes e trabalhadores e bombeiros, sem nós sabermos. Como é possível, nos dias comuns e não de tragédia, não ouvirmos falar das Josefas que são o sal da nossa terra?"
E continuam os incêndios no meu país... E continuam a desaparecer zonas verdes de Portugal... E continuam a morrer homens e mulheres que lutam contra o fogo na floresta... E continua a política de Portugal queimado... Haja Deus.
PROTECÇÃO CIVIL | DIÁRIO DE NOTÍCIAS |
Eu sou do tempo dos escudos e dos tostões. Isso é bom ou é mau? Eu sou do tempo dos guarda-florestais. Isso é bom ou é mau? Para mim é mau porque revela que já tenho uns anos de existência. Para o país e para a floresta nacional, o guarda-florestal é bom. Era uma figura que conhecia muita gente e que era conhecida de outra tanta. Qualquer cara estranha ou «estrangeiro» era logo alvo de apertada vigilância. Assim, a sua existência e/ou a sua presença era mais do que intimidatória. E o guarda-rio, lembram-se dele? E os cantoneiros? Essas figuras que nos saudavam quando passávamos com o nosso carro pela estrada da serra e que, entre as passagens de carro, carreira ou camião, iam cortando o mato e as ervas que ladeavam as estradas nacionais. Mas para que é que eu estou para aqui com esta conversa toda? Estou a falar-vos de autoridades que existiam num país onde já houve autoridade e justiça e outros valores. De que servem agora os agentes de autoridade? Apenas servem para garantir a ordem pública quando se juntam 28 000 pessoas a assistir a um desafio de futebol. Aí si, aí não faltam agentes de autoridade. À porta das escolas não é preciso. À porta dos bancos também já não é preciso. Era o Fado, o Futebol e Fátima? Pois que fossem. E depois? Agora temos aí as chamas a levar tudo à sua frente. E o que é mais curioso é que a maior parte dos incêndios tem nascido já com o sol posto. É o calor da lua? Ai Portugal, Portugal, para onde te levam?
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