O grupo orientado por Helder Pacheco começou às 21 H a beber a história da cidade do Porto fora das muralhas Fernandinas. A partir do largo Monpilher e pela rua da Picaria, o historiador não se cansava de nos chamar a atenção para os prédios do sec XVIII que tiveram o risco e o esquadro dos Almadas. Aliás falar da história da cidade e não tropeçar nos Almadas é como abordar os monumentos do Porto e não referir a Torre dos Clérigos.
Em cada rua há uma história como aquela do enfermeiro da Rua do Correio que tratava as "pichotas" dos malandros que apanhavam a "sifilis". Passamos pela porta do Olival, uma das saídas da cidade para Braga e Guimarães. Existe ali um café com esse mesmo nome que tem no seu interior um pano da muralha. Seguimos pela Rua Barbosa de Castro e uma referência à casa por onde andou Alexandre Herculano. Subimos ao morro da Vitória onde os fotógrafos de serviço, e eram muitos, puderam registar boas perspectivas do Porto e Gaia à noite. Seguimos pelo passeio das Virtudes, miradouro por excelência e descemos a Miragaia onde o labirinto de ruelas, becos, pátios enchem o ego de quem gosta destas coisas. Helder Pacheco regozija-se com a recuperação que a Câmara fez que deveria ser extensiva a outras zonas históricas da cidade.
O passeio nocturno terminou junto aos arcos e igreja de Miragaia não sem uma referência que as potencialidades turísticas da parte histórica da cidade podiam ser uma mais valia se se pudesse tirar partido das mesmas.
Boa noite e palmas para o brilho comunicante de Helder Pacheco, foi o presente de Natal dos acompanhantes.
(A foto foi tirada do Passeio das Virtudes, vê-se o edifício da Alfândega e o Douro)
Fiquem bem, antonio
Os meus links