Emídio Rangel escama ferocidade sobre a classe dos professores. Está no seu direito de liberdade, desancar bordoada naqueles que não gosta. Podemos especular se eventualmente Rangel teve algum prof. que não lhe caíu no goto e daí pôr a solto toda uma animosidade à flor da pele.
Eu próprio durante muitos anos também alimentei, erradamente diga-se, uma certa antipatia sobre uma classe, taxistas. E porquê? Era eu um puto seminarista e tinha chegado no comboio à estação de S. Bento. Com as malas, de cartão pois claro, apanhei na Praça Almeida Garret um taxi para me levar à já extinta garagem Galiza a S. Lázaro para ir para a terra na carreira. Pois levei com umas trombas e sermão do taxista: que a corrida era curta e para a próxima não o abordar, béu, béu... e o seminarista indefeso, encolhido sem resposta face ao trauliteiro.
Portanto Rangel também estás perdoado se não continuares a dizer que "os professores trabalham pouco, ensinam menos, não aceitam avaliações e transformaram-se em soldados do Partido Comunista para todo o serviço".
Teve azar pois enquanto escrevia estas atoardas estavam 100.000 nas ruas de Lisboa.
Fiquem bem, antonio
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