E tudo teria sido bem mais simples se a professora tivesse adoptado os seguintes procedimentos, quando se registou uma anormalidade, leia-se, quando houve um acto de claro e inequívoco desrespeito por regras instituídas que é suposto estarem contempladas no Regulamento Interno.
1-Parou a aula. Meus amigos, dado que houve aqui um desrespeito a uma regra instituída, vou ter de agir.
2-Aluna fulana, visto que quebrou uma das regras do uso de telemóveis nesta escola, em contexto de sala de aula, sou obrigada a expulsá-la da sala. Faça o favor de se retirar.
3-Bloco de apontamentos numa mão e caneta outra-Registo sumário da ocorrência, apenas com nome e número da aluna, turma, ano, sala dia e hora.
4- Retoma da aula-Com o pedido de desculpas aos alunos pela interrupção, era retomada a normalidade da actividade, fosse ela livre ou não.
5-Comunicação da ocorrência-Finda a aula, era entregue no órgão de gestão a comunicação da ocorrência.
O restante seria única e exclusivamente assunto interno, da competência do Conselho Executivo. O único atenuante que encontro para esta professora é o facto de esta e todos os professores do ensino público estarem a trabalhar pelos cabelos, aturando tudo e mais alguma coisa e engolindo elefantes vivos. Mas assim com exemplos destes ninguém sai beneficiado: nem o sistema, nem os docentes, nem os alunos. Ninguém mesmo. E a estrutura educativa, já com problemas que cheguem, vai ficando prejudicada na sua imagem pública. Só tenho de dar uma palavra de conforto à colega que não conseguiu resistir e partiu para uma tentativa de ter nas suas mãos um património que não era seu. O que era seu e estava ao seu alcance usar era o Regulamento Interno(RI). Para esta e todas as situações que ultrapassem o RI. Saudações pedagógicas do Francisco.
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