Tal como canta Adelaide Ferreira, eu dava tudo para voltar aos tempos do fotógrafo à la minute. Tenho dois na minha memória: um no jardim do Campo 24 de Agosto, Porto e outro no Monte de Santa Luzia, Viana do Castelo. Tenho até coragem para dizer que o primeiro é que foi o responsável por eu gostar tanto de fotografia. Ai o tempo que eu passava a ver sair o retrato... Ai a magia que eu imaginava que aquele homem fazia dentro daquele caixote... E por falar nisso, agora é que me estou a lembrar que é melhor eu dizer aos meus pais que muitas das minhas demoras a tratar de recados se ficaram a dever ao homem do retrato à la minute... E o processo de revelação? Que maravilha... Eu agora é que estou a lembrar que ficava tempos infinitos longe do mundo e longe de todos a ver a prova da fotografia a ser colada provisoriamente à frente da objectiva... Eu nem estou em mim, palavra de honra. Depois foi o serviço militar e a máquina fotográfica a acompanhar-me. Que maravilha! Todos os meus colegas militares queriam enviar fotos para a família nas mais variadas posições... Que recordações a fotografia me traz e que extraordinários momentos de prazer me proporciona hoje em dia nos passeios pela cidade do Porto, com os guias de excelência Germano Silva, Helder Pacheco e Júlio Couto. E já são oito as galerias públicas onde eu e os meus companheiros de passeios temos alojadas as fotografias que temos tirado desde o início de 2006, a saber:
Saudações fotográficas do Francisco.
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