Foi hoje publicada no Diário da república a Portaria 500/2006 que determina que o imposto municipal sobre veículos devido pelo uso e fruição de veículos automóveis, motociclos, aeronaves e barcos de recreio de uso particular relativo ao ano de 2006 seja liquidado e pago durante o período de 16 de Junho a 14 de Julho. As pessoas singulares podem liquidar este imposto através da Internet.
Com a devida vénia transcreve-se o artigo de Reinaldo Beça que saíu no JN de hoje. Não é demais que a indignação chegue sempre a mais um contra os destruidores dos legados da cidade
"Por onde passa a Sociedade Porto Vivo com a sua sanha destruidora em nome de obras de reabilitação e reclassificação citadina, o Porto morre mais um bocado até ficar morto de vez. Estas obras e mais obras que os portuenses já aturam há mais de cinco anos são responsáveis pelo abandono e despovoamento da cidade. Mataram-na, mumificaram-na, petrificaram-na, tiraram-lhe a vida fervilhante e pulsante. O que irá ficar após as intervenções e reclassificações? Um pétreo mundo cinzento, ordenado, reclassificado que nem para passear serve, que fará para habitar? Onde está a vida que a cidade já teve e que expurgaram, descaracterizando-a e apagando as memórias dos seus habitantes? Transformar um jardim florido, com uma artistica calçada portuguesa, num pétreo logradouro incaracterístico, onde reina a angústia dum cinzentismo granítico não céltico mas chinês, é uma irracionalidade inadmissível mas talvez à medida dos cérebros empedernidos dos seus autores."
Deixem-me aqui um aparte - quem assim fala é um verdadeiro portuense.Eu também me sinto ferido com essas destruições.
C/a faca afiada, antonioduvidas
Veja-se, então, o lindo exemplo que é dado pelo Ministério da Educação, cuja titular considera de incompetentes todos os docentes:
Saudações solidárias do Francisco.
Depois do debate que vi, ouvi e aqui registei, fui espreitar algumas opiniões. A visita a http://abrupto.blogspot.com/ é digna de ser feita. Não é perder tempo. A sério.
Saudações solidárias do Francisco.
Acabei de ver neste momento a reportagem que a RTP efectuou sobre a Violência na Escola. Desde já, os meus sinceros parabéns a toda a equipa da RTP por este magnífico trabalho. Do debate, sinceramente, esperava muito mais. Embora esclarecedor, foi muito politicamente correcto. Fugiu a esta tónica a única professora que, penso eu, não será prejudicada por um discurso politicamente incorrecto: a professora universitária Fátima Bonifácio. Mas, depois de tudo o que vi e ouvi, tirei, como é óbvio, as minhas conclusões. E a mais importante é a de que, se para a Ministra da Educação a culpa é dos professores, para o Secretário Adjunto do seu Ministério «o problema está na falta de organização da escola pública». E destaco algumas ideias-chave:
# «A escola tem de envolver as autoridades.»
# «A escola tem de se organizar.»
# «Para a escola os pais ainda são inimigos.»
# «Esta medida (a avaliação dos professores pelos pais) vai aumentar o poder de participação dos pais na vida da escola.»
# «Acontece que muitas vezes a escola pública não se organiza em torno dos seus objectivos e da missão que lhe está destinada.»
# «As regras existem. Os alunos é que não as cumprem.»
# «Sem os professores poderem exercer a sua autoridade e uma autoridade que doa, não vamos a lado nenhum.»
# «Como pode o senhor secretário de estado ter tido a ideia de que os pais vão avaliar os professores?»
# «Uma autoridade não existe sem uma lei.»
# «Em 800 alunos da minha escola só 26 pais pertencem à Associação de Pais.»
# «O professor tem sempre dois grandes problemas na óptica do pai quando é abordado por este: ou tratou mal o aluno ou não consegue dominar o aluno.»
Saudações solidárias do Francisco.
Sobre o processo em curso - Debate Nacional Sobre Educação - estas foram algumas leituras que fiz e que quero partilhar convosco.
E também quero partilhar convosco estes dois endereços.
CNE - Conselho Nacional de Educação - cneme@mail.telepac.pt |
JornalismoPortoNet http://jpn.icicom.up.pt/2006/05/27/futuro_da_educacao_em_debate_nacional.html |
Está a decorrer. E o que é? É melhor ir ver...
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E agradeço-vos que forneçam outras fontes informativas.
Saudações interessadas do Francisco.
Dia Mundial da Energia
Comemora-se hoje, dia 29 de Maio, o Dia Mundial da Energia.
Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social e
Dia Nacional do Bombeiro
Comemorou-se ontem, dia 28 de Maio, o Dia Mundial dos Meios de Comunicação Social e o Dia Nacional do Bombeiro.
Esta efeméride, como muitas outras, não existia. E não devia nunca existir. Pura e simplesmente, não devia ter sido inventada. Se foi criada é porque, de facto, havia (e há, infelizmente) necessidade de existir. Contudo, dispensava-se bem esta efeméride. Só nos envergonha a todos.
Actualmente, com o campeonato do mundo de futebol, os portugueses são, de novo, convidados em manterem viva a chama do portuguesismo (prefiro, nestas ocasiões, não falar em patriotismo).
A este propósito é interessante lembrar, de quando em quando, algumas datas importantes da nossa história como povo. A 23 de Maio de 1179 o Papa Alexandre III reconhece D. Afonso Henriques como Rei de Portugal através da bula “Manifestis Probatus"
Com a devida vénia transcrevo a crónica que Manuel António Pina publicou no JN de hoje.
Eu sei que é pedir muito, mas até na política deveria haver limites para a indignidade. O secretário de Estado do Orçamento, Emanuel dos Santos, admite tirar o subsídio de férias aos reformados para equilibrar o Orçamento de Estado. A notícia, divulgada pelo "Expresso" e pela Lusa, filia-se no modelo que, 30 anos depois do 25 de Abril, muitos, no governo e fora dele, acham que deve seguir-se para pôr em ordem as finanças públicas os pobres que paguem a crise. Os pobres são mais e têm menos influência que os ricos. E, sendo velhos, pouco poder reivindicativo possuem. Equilibrar o Orçamento à custa dos mais vulneráveis, os reformados, é, pois, principalmente, um acto de cobardia política. O secretário de Estado (um "socialista"!) não admite cortar o subsídio de férias aos gestores públicos com vencimentos milionários nem aos "boys" e "girls" sentados à mesa do "seu" Orçamento, mas aos reformados, gente que, ao fim de muitos anos de trabalho a descontar o que o Estado lhe exigiu, contariam agora que, por sua vez, o Estado cumprisse as obrigações consigo assumidas. Diz-se que o Estado não é, às vezes, uma pessoa de bem. Não, o Estado é uma pessoa de bem, alguns dos que falam e decidem em seu nome é que não são pessoas de bem.
Refere-se à variedade de vida no planeta Terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna, de fungos macroscópicos e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos.
A Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias. E inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementariedade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Ela inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.
A espécie humana depende da Biodiversidade para a sua sobrevivência.
O termo diversidade biológica foi criado por Thomas Lovejoy em 1980, ao passo que a palavra Biodiversidade foi usada pela primeira vez pelo entomologista E. O. Wilson em 1986, num relatório apresentado ao primeiro Fórum Americano sobre a diversidade biológica, organizado pelo Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA (National Research Council, NRC). A palavra "Biodiversidade" foi sugerida a Wilson pelo pessoal do NRC a fim de substituir diversidade biológica, expressão considerada menos eficaz em termos de comunicação.
Não há uma definição consensual de Biodiversidade. Uma definição é: "medida da diversidade relativa entre organismos presentes em diferentes ecossistemas". Esta definição inclui diversidade dentro da espécie, entre espécies e diversidade comparativa entre ecossistemas.
Outra definição, mais desafiante, é "totalidade dos genes, espécies e ecossistemas de uma região". Esta definição unifica os três níveis tradicionais de diversidade entre seres vivos:
A diversidade de espécies é a mais fácil de estudar, mas há uma tendência da ciência oficial em reduzir toda a diversidade ao estudo dos genes. Isto leva ao próximo tópico.
Saudações biológicas do Francisco.
Olá a todos. Escrevo estas simples palavras para demonstrar o meu descontentamento em relação à proximidade das avaliações finais e à quase obrigatoriedade de “passar” os meninos. É cada vez mais difícil e burocrático reprovar o aluno e pelos vistos para o ano vai sê-lo ainda mais. Passá-los é muito fácil! Mas será que a nossa Ministra não sabe o que é o “efeito bola de neve” ou não sabe o que o maior dos ignorantes não refute “uma casa constrói-se pelo alicerce” não pelas portas e janelas ou telhados. Sinto-me absolutamente revoltada…Pior foi o que anunciou na semana passada em reunião com alguns representantes de Executivos, em Lisboa…vai sair brevemente em despacho…um contrato que os professores de Matemática vão assinar com o ministério. Neste contrato constará, de forma resumida, o que será dado ao professor “tudo o que o professor necessitar” e o objectivo do sucesso, em termos percentuais, que o professor obterá das turmas. No final se os números não corresponderem o professor será penalizado. É incrível mas é verdade, vai sair e os professores vão ser obrigados a assinar, já no próximo ano lectivo (apenas para a disciplina de Matemática).
Esta efeméride, o Dia Mundial da Diversidade Cultural, pode e deve fazer-nos reflectir em muitas questões actuais e pertinentes.
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