Neste Dia Internacional de Apoio às Vitimas da Tortura podemos visitar alguns sítios para reflectir um pouco mais sobre isto.
Neste Dia Internacional de Luta contra as Drogas temos oportunidade de reflectir sobre este assunto.
Saudações limpas do Francisco.
Pelos mais de 8 milhões e 500 mil refugiados em 2006 e em todo o mundo, parei aqui uns minutos para reflectir e redigir estas. Saudações preocupadas do Francisco.
CPR | IR |
IRICUP | UP |
A revista VISÃO http://visaoonline.clix.pt/ está a efectuar um inquérito com a seguinte pergunta: "Concorda com a participação dos pais na avaliação dos professores como propõe o Governo?".
Participa e dá a tua opinião.
Quem se interessa por Manuel António Pina não pode deixar de ler a entrevista que aqui vem publicada. Saudações literárias do Francisco.
( RUPAK DE CHOWDHURI / REUTERS )
Esta é uma efeméride que não me dá prazer nenhum registar. Acreditem. Todavia, para que possamos reflectir, aqui ficam algumas fontes.
Neste Dia Mundial dos Oceanos temos oportunidade para reflectir um pouco mais sobre esta força da Natureza. Eu sou suspeito porque adoro o mar e tenho-lhe imenso respeito.
A 6 de Junho de 1801 é assinado entre Portugal e Espanha o Tratdo de Badajoz que reconhece ofocialmente ocupação de Olivença por Espanha. Este tratado foi denunciado em 1 de Maio de 1808 pelo príncipe regente D. João, chegado ao Brasil, e anulado pelo Congresso de Viena. No entanto, dois séculos depois, a questão de Olivença permanece em aberto.
A 7 de Junho de 1494 é celebrado entre Portugal e Catela (parte da actual Espanha) o Tratado de Tordesilhas que estabele a partilha do chamado Novo Mundo entre ambas as Coroas depois de Colombo ter reclamado oficialmente a América para Isabel a Católica.
Estava-se no 1º de Maio de 1972. Uns dias antes era feito o apelo clandestino para a concentração na Praça da Liberdade. À medida que a massa estudantil se ia aglomerando o oficial subalterno do temido comandante da polícia major Santos Junior de megafone em punho em alto e bom som " dão-se cinco minutos para as pessoas dispersarem" "as forças da ordem irão agir se as minhas ordens não forem acatadas imediatamente".
As manifestações eram proíbidas e eu mero espectante e não anti-fascista convicto algumas correrias tive de efectuar à frente do cacetete dos chuis.
A calçada portuguesa, agora destruída, fazia parte intrínseca destas vivências dos tripeiros e eram testemunhos das alegrias e tristezas dos operários, comerciantes, estudantes e intelectuais.
Que vemos agora? Uma área deserta cujas mais valias só estão na cabeça petrificada dos seus autores certamente a pensar em utilidades dúbias: feira do livro? (Menezes quere-a na marginal de Gaia); quiça local para a feira dos passarinhos e das melgas? Para as manifestações clubistas dos dragões não me parece, pois agora há a ampla Alameda das Antas à ilharga da catedral, leia-se estádio do Dragão.
Agora que a obra está praticamente terminada, sugere-se a colocação de uma estátua ao autor, no dia da inauguração para no dia seguinte ser decapitada tal como aconteceu ao Antoninho de Santa Comba ( este manteve Portugal atrasado mas ao menos deixou as finanças de boa saúde, devoradas pelos vampiros que se seguiram). Sim, porque o autor deste eirado tem feito obra!... que o digam também os Vilacondenses, os Leceiros ou os Madrilenos!...
C/a faca afiada, antonioduvidas
Ora aqui está uma efeméride que me apraz muito registar. E é sempre com muito gosto que o faço. Aproveitemos, pois, para reflectir.
Saudações ambientalistas do Francisco.
"Devo começar por esclarecer que não sou professora. Escrevo na condição de estudante - estou agora no ensino superior, mas o meu percurso escolar ainda está bem vivo na minha memória. Ser professora não está de todo nos meus planos, não pretendo fazer parte de uma classe tão claramente maltratada."
(In Público de 3 de Junho, "Cartas ao director")
Tive bons professores - alguns surpreendentemente bons, tendo em conta a infinidade de "reformas" de que eu e os da minha geração (a de 1982 - tenho 23 anos) foram "cobaias". Tive professores que me fizeram relembrar o gosto pelo teatro (algo adormecido desde as primeiras memórias enquanto pequenina espectadora do TIL), que o tornaram prática comum nos meus lazeres. Tive professores cujo grau de exigência acima da média (e acima do requerido pelos diversos ministérios) me fizeram trabalhar muito para conseguir decifrar equações e problemas de física, matemática, química... Tive também professores que, na idade das "filosofias", me mostraram como os filósofos de outros e deste tempo eram importantes e contribuíram para mudar as formas das coisas reais... e professores que me mostraram desde cedo como era importante ler - e escrever.
Acima de tudo, estes meus professores mostraram-me a insatisfação constante perante o conhecimento - e o querer saber mais. Mostraram-me também como é essencial superar-me sempre em cada etapa à procura de respostas e de como é importante saber exprimir-me para comunicar as minhas ideias. E, sobretudo, como manter sempre essa atitude de curiosidade perante o mundo.
A minha sociologia diz-me que o meu percurso escolar não teve grandes percalços porque não pertenço a um meio particularmente desfavorecido. É evidente que sim, é um factor importante. Devo muito aos meus pais os incentivos que deles recebi a conseguir lutar pelos meus objectivos. Mas de qualquer forma acredito que seja possível a qualquer aluno o conseguir ter um percurso de sucesso escolar - o que não passa nunca pelo rebaixar contínuo da condição de professor, mas antes pelo seu estímulo.
É importante notar que a escola é feita em primeiro lugar para se aprender, para se "aprender a gostar de aprender", e tal não se consegue através de facilitismos imbecis (como a questão das provas globais de Português em escolha múltipla... pasmei perante tal exemplo), mas através de uma ética muito forte de trabalho árduo - e também de prazer em aprender. As medidas que têm vindo a ser criadas no sentido de "facilitar" as matérias, para que o aluno "não se assuste" (ou lá para o que será), têm como resultados práticos o que se vê todos os dias: pessoas da minha idade que não sabem a diferença entre um "há" e um "à", que escrevem e dizem as mais incríveis barbaridades, que não se podem "dar ao trabalho" de conceber um ensaio de raiz sem tentar copiar de algum lado... Ser-se realmente bom parece ser algo reservado a uns poucos sobreviventes deste enorme barco à deriva que é o sistema de ensino que temos.
Simplesmente dói-me este "chico-espertismo" ser institucionalizado pelo próprio sistema de ensino. Acredito que continue a haver bons professores... não sei é como esta classe - já de si tão pouco unida, parecendo por vezes estranhamente incapaz de se mobilizar para lutar pelo estatuto da profissão - conseguirá manter-se à tona de tantas reformas e erros conceptuais vindos dos vários ministérios da Educação. Resta-me desejar-lhes coragem.
Ágata Sequeira
Almada
*Ministério da Educação
apresenta proposta de Alteração ao Estatuto da Carreira Docente, ao
Regime de Carreiras e de Avaliação de Desempenho e também às condições
para aceder aos órgãos de Gestão.*
O Ministério da
Educação (ME) quer que os pais passem a participar na avaliação do
desempenho dos professores dos filhos, necessária para a progressão na
carreira dos docentes, revelou à Lusa fonte da tutela.
Segundo a proposta de alteração do Estatuto da Carreira Docente (ECD)
que o Ministério apresenta hoje à comunicação social e aos sindicatos,
cada encarregado de educação individualmente vai fazer uma avaliação do
trabalho dos professores que dão aulas aos seus filhos, uma apreciação
que será depois tida em conta, juntamente com outros factores, para a
subida de escalão por parte dos docentes.
A proposta da tutela prevê ainda que os professores tenham de prestar
provas para subir na carreira, que passará a dividir-se em dois graus ou
categorias, independentemente dos dez escalões em que está actualmente
organizada.
"Um professor poderá candidatar-se a passar para o grau mais elevado
depois de um certo número de anos de serviço, tendo para isso de prestar
provas", disse à Lusa a mesma fonte do ME, escusando-se a adiantar
pormenores sobre o tipo de provas a realizar.
A intenção do ME é fazer depender a progressão na carreira docente do
mérito dos professores, aferido através de vários mecanismos de
avaliação do desempenho.
Actualmente, o ECD faz depender a subida de escalão do tempo de serviço,
da frequência de acções de formação contínua e de um processo de
avaliação do trabalho do professor efectuado pelos órgãos de gestão da
escola em que lecciona.
A legislação em vigor, que será agora revista no âmbito de uma
negociação entre a tutela e os sindicatos do sector, determina que os
professores têm de apresentar um relatório crítico da actividade por si
desenvolvida no período de tempo de serviço a que se reporta, um
documento que é depois avaliado qualitativamente pelo conselho
pedagógico da escola, com as menções de Não Satisfaz, Satisfaz, Bom ou
Muito Bom.
Se for considerado deficiente o relacionamento do professor com os
alunos, se este não tiver concluído acções de formação contínua ou tiver
recusado, sem justificação adequada, o desempenho de cargos pedagógicos
para os quais tenha sido eleito ou designado, o órgão de gestão atribuí
uma apreciação negativa, que fica registada no processo individual do
docente, sendo indeferida a sua subida de escalão.
O professor tem, neste caso, um período de 20 dias para apresentar uma
reclamação que é posteriormente apreciada por uma comissão de avaliação
presidida pelo presidente do conselho pedagógico e composta ainda por um
docente exterior à escola e por um professor ou outra individualidade
com reconhecido mérito no domínio da educação.
Da decisão desta comissão, o professor pode ainda pedir recurso ao
respectivo director regional de educação.
No caso dos docentes que tiverem recebido a classificação de Muito Bom e
que tenham mais de 15 anos de carreira pode ser feita uma avaliação
extraordinária a pedido do próprio, recebendo este uma bonificação de
dois anos no tempo de serviço, para efeitos de progressão na carreira.
A proposta do ME, que será hoje apresentada em conferência de imprensa
pelo secretário de Estado Adjunto da Educação, Jorge Pedreira, visa
alterar estas regras, que estão actualmente em vigor, de forma a
proceder a "uma reestruturação da carreira e dos mecanismos de
progressão".
A negociação com os sindicatos para a revisão do ECD começa
segunda-feira, sendo intenção da tutela que o novo estatuto esteja em
vigor a partir do dia 1 de Janeiro de 2007, altura em que a progressão
na carreira dos professores e de todos os outros trabalhadores da
Administração Pública será descongelada.
(in publico.pt)
Um abraço da Porcina
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