Agora estoirou uma polémica sobre um cartaz do PNR exposto num local nobre da capital. Basta de imigração, dizia. Ficou tudo em polvorosa com a atitude tida como xenófoba! Portugal também foi um país de emigrantes, dizem e é verdade, mas não consta que os nossos compatriotas iam para a mendicidade mas sim para o trabalho e aqui está a diferença. Era vê-los chegar da França e da Alemanha nos anos sessenta e setenta em bons carros frutos do suor!
Depois acontecem situações como a que vem hoje no JN sobre comunidades romenas que vêm para cá para a mendicidade! Toda a gente sabe disto mas ninguém quer reconhecer. Laissez faire, laissez passer talvez não seja uma atitude a defender! Mas cala-te boca, digo eu. Deixo isto como mera reflexão e não como atitude opinativa!
Passem bem, antonio
No próximo domingo, dia 1 de Abril - não há engano, não senhor - entram em vigor as novas Taxas Moderadoras no Serviço Nacional de Saúde.
As novas taxas moderadoras por internamento e cirurgia no SNS entram em vigor a partir de domingo, segundo uma portaria do Ministério da Saúde publicada hoje em “Diário da República”.
A tabela pode ser consultada em http://www.dre.pt/pdf1sdip/2007/03/06401/00020005.PDF
As condições de salubridade eram péssimas!
Gente pobre a viver do rendimento mínimo e de alguma mendicidade!
Seres humanos com hábitos muito próprios, habituados ao ar livre, recusaram ir para pensões.
Viver em bairros camarários também não estão interessados, eles têm uma cultura que não se compadece com pagamento de renda, água, luz, saneamento e todas as alcavalas que conhecemos.
Era uma comunidade pacífica. Foram hoje desalojados, meteram o que puderam em carrinhas velhas e sabe-se lá onde irão pernoitar!
O local está a ser limpo com grande aparato de camiões, máquinas, pessoal de limpeza da Câmara etc. Pelo meio televisões,
repórteres de imprensa, máquinas fotográficas com grandes canudos é mato!... Gente ávida se sangue!
Pois a situação era insustentável, mesmo ali a dois passos da marina do Freixo, do museu da imprensa e do Palácio do Freixo que agora vai virar pousada. Coitado de quem é pobre!...
Saudações, antonio
Neste dia do teatro temos oportunidade de reflectir sobre esta arte.
B C A |
Saudações teatrais do Francisco.
...em construção...
Este é o dia do estudante. Seja festejado, doravante, com toda a pujança porque quem não o é, já foi, sem dúvida.
Deus pede estrita conta de meu tempo.
E eu vou do meu tempo, dar-lhe conta.
Mas, como dar, sem tempo, tanta conta
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para dar minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado, e não fiz conta,
Não quis,sobrando tempo, fazer conta,
Hoje, quero acertar conta, e não há tempo.
Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passatempo.
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta!
Pois, aqueles que, sem conta, gastam tempo,
Quando o tempo chegar, de prestar conta
Chorarão, como eu, o não ter tempo...
Neste Dia da Metereologia temos oportunidade de reflectir sobre muitas coisas relacionadas com o nosso planeta.
Saudações metereológicas do Francisco.
DIA MUNDIAL DA ÁGUA
Neste dia, temos oportunidade de reflectir sobre um bem que precisamos de estimar.
CONFAGRI |
Saudações fresquinhas do Francisco.
Quando começamos a entrar na idade, como sói dizer-se, recordamos peripécias da juventude e descuramos outras mais recentes. Lembrar os tempos da escola com toda uma panóplia de carências à época, é salutar e dá-nos fôlego para continuarmos. É hoje uma constatação que nascemos num tempo em que a autoridade era aceite e agora temos que dizer, e com tristeza, que há uma certa bandalheira pois estamos numa autoridade perdida de filhos para pais e de alunos para professores.
Podemos não concordar com os castigos de alguma dureza que eram apanágio de alguns professores que apesar de tudo queriam o interesse do aluno pela aprendizagem, mas era um facto que os alunos saíam da “primária”, agora 1º ciclo, com excelente preparação.
“A menina dos cinco olhos” era um ícone da sala de aula, irmã mais nobre da régua ou palmatória, dava cartas porque era oriunda da arte de marcenaria, bastava o conhecimento da sua existência para optimizar a atitude do aluno e refreando o impulso do mais traquina!
A da imagem, com aspecto escurecido dando a ideia de “missão cumprida”, pertenceu a um velho professor primário, da escola onde leccionei, deixou-a no armário no meio da papelada, quando se reformou, ao seu sucessor. Os dois já não fazem parte dos vivos! Foi-me gentilmente oferecida por este último, não para ser usada, mas como artefacto de recordação de uma época em que a autoridade estava primeiro. Hoje faz parte do meu mini-museu.
A título de mera curiosidade, era comum ver estes artefactos juntamente com outros utensílios domésticos também de madeira, colheres, garfos, espera maridos, (ai, ai), piões etc, nas montras das lojas de utilidades de marcenaria. Estou a lembrar-me de uma que existia na Rua da Lapa ao lado do Quartel-general onde se vendia, já lá vão uns anitos, o artefacto motivo desta crónica. Passei por lá há dias, qual criminoso amador que volta sempre ao local fatídico segundo as leis de criminologia, a loja foi-se, agora por lá (só lá?) é só chinocas minha nossa senhora!... Mutatis mutandis agora até as colheres de pau estão em crise, bem como os congéneres, pois o seu uso foi proibido na restauração.
Sejam felizes, antonio!...
É verdade. Hoje é o dia em que se comemoram 5 efemérides. A saber:
Dia da poesia |
|
Dia da floresta |
Naturlink |
Dia da árvore |
Wikipédia |
Dia do sono |
Público |
Dia para a eliminação da discriminação racial |
Saudações bloguistas do Francisco.
DIA DO PAI
Neste Dia do Pai, temos oportunidade de reflectir sobre o Pai.
Saudações bloguistas do Francisco.
Neste Dia Nacional dos Alcoólicos Anónimos temos oportunidade de reflectir sobre esta problemática. Contudo, há uma reflexão que não quero deixar de fazer aqui, pois ainda não encontrei resposta para ela:
- Por que razão foi escolhido o dia 19 de Março, o dia de São José, o Dia do Pai, para esta efeméride?
Saudações bloguistas do Francisco.
Tenho para mim que os antigos professores primários das gerações anteriores à minha, e já estou numa fase madura, eram pessoas qualificadas que se dedicavam afincadamente ao ensino dos alunos. Faziam parte dum trio – padre, professor e médico – que durante muitos anos foram a coqueluche da cultura pelo interior do nosso país. Também nas cidades e aqui no Porto em particular, nos primórdios de 1970, era frequente encontrar esses mestres ao fim da tarde em tertúlia de troca de saberes no Café Embaixador na Rua Sampaio Bruno, ou no Palladium na Rua de Santa Catarina ambos em pleno coração da cidade. O velho Natal, um deles, era um ferrinho (velho, é uma força forte de expressão, passe a redundância, pois nem chegou a sexagenário). Eram esses professores, não seguidores do laissez faire, laissez passer, mas exigentes na sala de aula. A cada passo apanho nas biografias de actuais pesos pesados e todos eles não se cansam de elogiar o seu professor primário, Belmiro de Azevedo na sociedade civil e na política Sócrates a título de exemplos. Eu próprio sou também um testemunho do empenhamento da minha professora, única na escola. Sendo natural da cidade assentou arraiais ainda jovem professora na minha aldeia e por lá ficou durante a vida a leccionar. Esteve sempre hospedada, era como se fosse família, na casa dum senhor que tinha um pequeno comércio “venda” e que acumulava com a profissão de capador de quadrúpedes, nas redondezas. Era solteira e assinante do jornal “O Comércio do Porto” que lhe servia de cordão umbilical com a civilização.
Eu que fui um aluno médio não escapava à dureza da professora que usava régua, sim senhor, um tanto ensebada do uso pois era de caixão à cova. Um dia numa sabatina de história fiquei um pouco hesitante na resposta, daí a investida verbal da professora perante a minha apatia:
- Então Antoninho? (era assim que a professora me tratava. Aqui um parênteses para um senão. Eu como era filho dum pequeno proprietário, até calçava chancas, em contraste com a maioria que eram filhos de caseiros, usavam tamancos, era tratado com deferência. Questões culturais da época que durante alguns anos me deixaram marcas pela negativa no relacionamento com os meus colegas.)
- Estou a pensar, Sr.ª. Professora!
- A pensar morreu um burro, vociferava a mestra.
O que se seguiu já não tenho presente mas a coisa era a doer. E então nos ditados, cada erro, cada reguada e na tabuada idem aspas. Todos os da minha geração e anteriores lá da terra recordam a senhora pela exigência e profissionalismo a todos os níveis. Chegava até a mandar alunos buscar a casa os faltosos, pois empregada na escola não havia, certamente estariam a ajudar os pais nos trabalhos agrícolas.
Por tudo isso bem-haja professora D. Maria Mendonça, a homenagem que teve ainda em vida foi bem merecida.
P.S. A história da “menina dos cinco olhos” da imagem ficará para momento oportuno.
Obrigado, antonio
Todos somos consumidores. Assim sendo, aqui está uma oportunidade soberana de reflectirmos sobre este assunto: O DIA MUNDIAL DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR.
INSTITUTO DO CONSUMIDOR |
Saudações consumidoras do Francisco.
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