(Foto do passado recente da Av. Aliados que foi desbaratada. Pelo respeito pelo local recuso-me a dar uma imagem actual)
Para pessoas como eu que gostam de preservar as memórias históricas nunca é de sobra referirmo-nos mais uma vez ao crime que foi praticado à luz do dia, à vista de toda a gente, na baixa do Porto.
Uma cidade tem referências que não podem ser deitadas ao caixote do lixo a belo prazer de um autarca, R. Rio em comunhão com génios da arquitectura, Sisa e S. Moura.
Só mesmo pessoas petrificadas é que conseguem dizer que o que foi feito na Avenida dos Aliados e na Praça da Liberdade é uma mais valia em relação ao que havia. Podem arranjar mil e um argumentos para justificar o injustificável mas a mim não me convencem. Aquilo é toda uma aridez tão saariana como as mentes dos autores que penso não devem dormir com tranquilidade como as pombas que cagam para o empedrado da obra.
Já muito este drama foi tratado nos blogs. Quero aqui sugerir o visionamento do blog http://www.sargacal.com/2007/04/23/ainda-a-avenida-dos-aliados/ em que dois bloguistas se picardiam sobre a intervenção em causa mas nos finalmente cilindram em uníssono os autores de tão triste arranjo nos Aliados. Estou com eles.
Façam por ser felizes, fiquem bem, antonio
Neste Dia Mundial da Dança, o que poderemos fazer para comemorar dignamente esta efeméride?
REVISTA DA DANÇA | PÚBLICO |
"O SABER NÃO OCUPA LUGAR"
Já o dizia a minha mãe
Mesmo sendo lugar comum, decidi intitular assim este trabalho, complementando o pormenor "já o dizia" com o feliz acrescento "e ainda o diz", pois a minha mãe é uma jovem senhora de oitenta anos, cheia de vida, fresca e muito linda ao ponto de meter as filhas num bolso.
Esta simples história, acontecida há quase cinquenta anos e vivida por mim, contém uma miscelânea de emoções e sentimentos onde o passado interage com o presente e tem como objectivo demonstrar a assertividade do título acima referido.
Desculpem-me o facto de desejar partilhar esta simples história, um dos inúmeros acontecimentos da minha vida, mas a vida não é feita de pequenas coisas?
Tinha eu oito anos quando a Srª. minha mãe (diplomada em "Corte e Costura") resolveu que já era altura da filha mais velha (bem isto, da filha mais velha desbravar caminhos, dava pano para mangas) aprender a coser à máquina. E justificando a sua atitude (não que uma mãe precise de se justificar) dizia-me:
-Se um dia tirares um curso e não precisares de cozinhar, lavar, passar a ferro, etc., precisarás de o saber para ensinar e/ou corrigir a quem to faça.
-E se não tiveres quem to faça precisarás de saber para fazê-lo tu ( já tendo tomado consciência do tradicional destino das mulheres que acumulam funções domésticas com a sua actividade profissional).
Em suma, por isto ou aquilo, o certo é que tinha chegado a hora da catraia aprender a coser à máquina.
E lá foi a Maria da Graça pela 1ª. vez para a máquina. Lembram-se da vossa 1ª vez a andar de bicicleta? O dar aos pedais com a devida velocidade e sequência? Ora aí está! E dar ao pedal da máquina de costura? Era o cabo dos trabalhos. A agulha cosia para trás em vez de seguir em frente. Eu não dava o lanço devido e a agulha não havia meio de coser... E não era culpa da máquina, pois era uma Singer das boas (dizia orgulhosamente a Srª. D. Amélia) e com a Mestre cosia!
Depois de várias tentativas falhadas e tendo a instrutora já perdido e paciência levei uma sapatada e, de imediato, aprendo a coser! (É caso para reflectir no valor didacticopedagógico da sapatada, não que eu seja a favor do bater, mas nem oito nem oitenta e no meio termo está a virtude). E lá deslizava alegremente a agulha pelo tecido fora , parecendo à instruenda que afinal até era fácil coser à máquina.
Esta história ficou-me gravada para sempre e tal era a ternura que nutria por ela, que resolvi, há cerca de um ano, comprar uma máquina de costura mas antiga, daquelas mesmo velhinhas e tinha que ser Singer, claro.
Volvidos os cinquenta anos acima referidos, o meu filho, já adulto, vem pedir-me para lhe coser umas calças que tinham descosido. E lá fui eu toda feliz para a máquina arranjar as calças. Pois, eu sabia coser à máquina... Até fiz "costura inglesa"!
Quando entreguei as calças ao meu filho ( e ele me diz: -Que bem! Obrigado.) aconteceu uma mistura de sentimentos de amor, gratidão e felicidade, entrecruzando o meu passado junto da minha mãe com o presente junto do meu filho e fiquei orgulhosa por ter conseguido aplicar os ensinamentos que a minha mãe me tinha dado. Pensei sorrindo:
- O saber não ocupa lugar.
Saudações culturais
Maria da Graça
Na CMPorto nem tudo é mau. Organiza graciosamente nos meses de Abril e Maio passeios pela cidade, orientados por gente que sabe da poda, Júlio Couto e Helder Pacheco. São aos sábados. Hoje participei e fui ver a Foz Velha e gostei.Então inscrevi-me, é de borla. O ponto de partida foi na Cantareira e aqui logo a primeira informação preciosa, aquele antigo farol, junto aos Pilotos, tinha a particularidade de ser a fogo, foi o primeiro na Península Ibérica. O Dr. Júlio Couto, que só conhecia dos jornais, foi o condutor desta aula ao ar livre, recomenda-se, até pelas buchas humorísticas que vai metendo a propósito de tudo ou de nada. A Foz Velha que hoje faz parte da malha urbana da cidade, ficava distante, as pessoas diziam: vamos ao Porto. Rua, ruelas, becos, caminhos, escadas e escadinhas ou pequenos miradouros, tudo foi calcorreado por jovens, maduros e terceira idade, admirando as construções dos séculos XVIII e XIX. O perfume dos quintais entrou-nos pelas narinas dando-nos um consolo poético. “Este magnífico pulmão verde” dizia o sabedor Júlio Couto, na Rua de Luís Cabral, está condenado para um condomínio fechado, provocando nos acompanhantes um, Ah! Que pena!
A caminhada finalizou-se no belo jardim do Passeio Alegre onde se pode admirar o Chalé do Carneirinho, o imponente chafariz, estatuetas no lago, o WC de “belle époque”, monumento a Raul Brandão e já agora puxando sentimentalmente a brasa para a minha sardinha, o belo edifício recuperado (já falei nele), antiga escola, onde leccionei no primeiro ano. Foram também feitas referências aos escritores Raul Brandão e Eugénio de Andrade que viveram por ali.
Sejam felizes e fiquem bem, antonio
ENTREVISTA DA MINISTRA DA EDUCAÇÃO |
Aí está meus caros, a revista VISÃO onde podem ler na íntegra a entrevista da ministra da educação. Como já tive oportunidade de referir, o que mais me chocou foi o exemplo que ela foi buscar : A FAVELA. Sim, estamos a falar da favela ou das favelas do Brasil. Tem tudo a ver, não tem? É mesmo comparável, não acham? A favela do Rio de Janeiro e os agregados habitacionais onde estão as escolas portuguesas. Exactamente.
Saudações irritadas do Francisco.
Confesso-vos que hesitei em deixar o título deste artigo. E a razão é a de que já devem pensar que se trata de vos apresentar, uma vez mais, o video do que se passou em Santa Maria da Feira numa aparição pública da ministra. Nada disso. Desta vez, preciso de vos relembrar o que é uma favela. E o que de melhor encontrei on-line foi exactamente este artigo da revista VISÃO. Feita a recordação, conduzo-vos para a leitura da mesma revista, mas do dia 26 de Abril de 2007. E muito particularmente para a entrevista da ministra. Prometo-vos que não é enfadonha e dou um doce a quem não ficar admirado como eu fiquei. Admirado? CHOCADO! IRRITADO! FULO! Então não é que esta ministra, à questão da possibilidade de aluguer das escolas a casamentos, baptizados, comunhões e outras reuniões, não responde que, tendo ido ao Brasil, viu como, na favela que visitou, a escola era o centro das atenções, fazendo até com que a orientação das contruções fosse virada para a mesma...???!!! Não me fiz entender? é normal. Estou tão irritado que até a prosa sofre. Mas não podia deixar de escrever isto hoje e agora. Até vou ver se os comentadores televisivos do costume gastam alguma palavra sobre isto...Não há pachorra!!!
Guernica ou Gernika, conforme o ponto de vista. Essas questões de nomenclatura são indiferentes. O que não é indiferente, contudo, é o que ali se passou naquela pacata vila. Ou não deve ser indiferente. E, portanto, como cidadãos do mundo e cada vez mais cidadãos ibéricos, temos a obrigação de relembrar acontecimentos como este. Nesse sentido, aqui deixo a minha sugestão.
Saudações pacíficas do Francisco.
Para comemorarmos esta efeméride, nada melhor do que recordarmos o que aconteceu nesta data.
Saudações livres do Francisco.
Amanhã faz 33 anos que o Povo veio à rua com o MFA - Movimento das Forças Armadas para DERRUBAR o regime, DESCOLONIZAR e DESENVOLVER. Os 3 D's, como escreve José Carlos de Vasconcelos no Lornal de Letras 954. É importante lembrar as senhas utilizadas na noite de 24 de Abril para pôr em marcha a acção.
Assim, a primeira senha radiofónica foi
E DEPOIS DO ADEUS |
A segunda senha radiofónica utilizada foi
Saudações livres do Francisco.
Hoje, Dia Mundial do Livro, é a oportunidade soberana de repensarmos o assunto. Há, até, quem lhe chame Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor.
IPLB |
Saudações literárias do Francisco.
"Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado."
Saudações proverbiais do Francisco
Neste Dia Mundial da Terra temos oportunidade de reflectir um pouco mais sobre a nossa casa e o que ainda podemos fazer para a poupar a mais agressões.
Saudações terrestres do Francisco.
Vamos lá começar!
Caros Leitores bloguistas
Sentindo que já se habituaram ao meu modo extrovertido e dinâmico e desejando não melindrar ninguém, "Vamos lá começar!"!
Bem esperei que algum(uns) simpático(s) leitor(es) [e nesta observação também incluo (as valorosas) mulheres] "arrancassem com o "Espaço dos Provérbios". Como não houve qulaquer adesão, transcrevo alguns provérbios, em ar de pedir a vossa colaboração!
"Mais Vale tarde do que nunca."
"Água mole em pedra dura tanto bate até que fura."
Considerando provérbios como "ditados populares" transmitidos através dos tempos, e como tal sem autor específico, os mesmos serão transcritos sem a enumeração do autor ou generalizando.
Autor: POVO
Com toda a minha humildade e respeitando plenamente a vossa autonomia e liberdades de acção e de expressão, entenda-se a razão da minha simpática solicitação da vossa participação. É demasiado óbvio que não pretendo "subordinar" a escrita, de quem quer que seja, aos "Espaços" criados, mas, sim e apenas, entusiasmar-vos a participarem como autores, pois temas já os há.
E, já agora, mais um pormenor: Por que não iniciarmos o tema "Lendas", o qual constaría do "Espaço de Leitura"? Incentivo-vos a divulgarem "As lendas da vossa terra e/ou região". Neste sub-tema também teriam lugar "Lendas Infantis" (nacionais e estrangeiras) e por associação "Fábulas" "Contos" e "A fantasia infantil com o seu mundo do fantástico".
Saudações dinamizadoras
Maria da Graça
Sugestão
Seguindo os parâmetros referidos neste espaço, permito-me propor a leitura de " O Papalagui " (Discursos de Tuiavii, Chefe de tribo de Tiavéa nos mares do Sul), recolhidos por Erich Scheurmann, Edições Antígona.
É uma obra pequenina, fácil e rápida de ler, em que um Chefe duma tribo indígena demonstra como vê os chamados "civilizados".
Saudações humanizadas
Maria da Graça
Pensamento(s) do dia
" O que se faz num dia é semente de felicidade para o dia seguinte."
Autor desconhecido
"A vida é bela! Não dês cabo dela..."
Maria da Graça
Saudações felizes
Maria da Graça
Os meus links