Como ontem cacei esta peculiar imagem da ponte da Arrábida!...
(antonio)
Esta notícia veio publicada no jornal ABC de 27 de Agosto. Pode ser lida em http://www.abc.es/hemeroteca/historico-26-08-2007/abc/Sociedad/querida-abuela-bloguera_164522556247.html e em http://www.abc.es/hemeroteca/historico-28-08-2007/abc/Gente/el-secreto-de-la-bloguera-mas-anciana-del mundo_164549665881.html
O blogue desta nossa avó pode ser lido e comentado em www.amis95.blogspot.com
Assinala-se hoje uma data importante para a História de Portugal. Sinto muito orgulho em ser tripeiro porque a origem dos acontecimentos esteve na cidade do Porto. Fui à procura de fontes informativas e elas aqui estão. Saudações liberais do Francisco.
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO 25 DE ABRIL DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA | |
Os carros das vacas tinham na minha terra esta designação pois eram estes animais que ajudavam o homem nas várias tarefas agrícolas como lavrar e puxar o carro.
Os da imagem estão já numa semi-paralização, pois muito raramente saem debaixo do alpendre. Vários factores contribuem para isso: por um lado há menos lavradores, menos gado e menor rentabilidade agrícola, por outro a mecanização e a globalização.
O carro em primeiro plano é mais antigo, está equipado com uma sebe. A cabeçalha e as chedas, nestas estão implantados os tornos para uma boa amarração, são de castanho, já o chadeiro é de madeira menos nobre, geralmente pinho. As rodas são de madeira dura, geralmente sobreiro ou carvalho. As cambas, duas em cada roda, são presas ao meão pelas relhas. Circularmente o trilho pregado com cavilhas. O eixo é de madeira de lodão e apertado ao chadeiro pelos cocões, cantadeiras e pescazes numa perfeita engenhoca para bem girar.
Como actualmente já muito poucas pessoas estão familiarizadas com estes nomes da ruralidade deixo aqui uma comparação com os actuais nomes de um veículo automóvel. Assim podemos arriscar:
- cabeçalha e chedas: longarinas
- chadeiro: chassis
- meão e cambas: jantes
- trilho: pneu
- cocões e cantadeiras: sistema de rolamentos
Fiquem bem, antonio
Comemorou-se ontem, dia 19 de Agosto, o Dia Mundial da Fotografia. Este é, assim, um registo de efeméride a posteriori. Muitos sítios há, como sabem, para pesquisar sobre o assunto. No entanto, permitam-me que dê destaque ao CENTRO PORTUGUÊS DE FOTOGRAFIA. Na blogosfera, também não faltam sítios onde admirar belas fotografias mas permitam-me que dê destaque a CIDADE SURPREENDENTE. Já agora, deixem-me destacar o sítio onde podem ser vistas fotografias desde 1969. Já sabem que me refiro ao ÁLBUM DO MAGISTÉRIO. E se gostarem de ver mais fotografias da cidade do Porto, aqui têm o ÁLBUM 1 e o ÁLBUM 2. A fotografia que ilustra este artigo encontra-se no sítio FOTOGRAFIA E MODERNIDADE. Saudações fotográficas do Francisco.
Com a devida vénia transcrevo de http://jumento.blogspot.com/2007_08_01_archive.html o seguinte texto para reflexão:
"A Joana era algarvia, a Madeleine era inglesa. A Joana era uma menina trigueira e mal vestida, a Madeleine era loura e bonita. A Joana não sabia o que eram férias, a Madeleine fazia férias na terra da Joana. A mãe da Joana era uma trabalhadora doméstica, a mãe da Madeleine é médica. A Joana tinha um padrasto, a Madeleine tinha uns pais exemplares. As duas crianças desapareceram de locais que ficam a meia dúzia de quilómetros de distância, mas separados por um imenso mundo.
No caso da Joana ninguém colocou a hipótese de rapto, da mesma forma que no caso da Madeleine ninguém imaginou o homicídio como hipótese provável. Olhava-se para a mãe da Joana e percebia-se logo uma assassina, olha-se para os país da Madeleine e percebe-se logo o sofrimento de pais cuja filha foi roubada. A mãe da Joana queixou-se de ter sido alvo de agressões por parte da PJ que alguém justificou com uma queda, a mãe da Madeleine tem direito a reuniões semanais para ouvir explicações da PJ e quando algo não lhe agrada exige a antecipação da reunião.
Se à mãe da Madeleine faltasse uma mão seria deficiente física, a mãe da Joana seria maneta."
Sugiro visionamento do blog " A Baixa do Porto" do post: "Os resultados da "Boa Arquitectura"" em:
http://www.porto.taf.net/dp/node/2645
Bons mimos lançados aos obreiros da requalificação da Avenida dos Aliados no Porto.
(antonio)
Hoje em Ponte de Lima, cidade que é um brinquinho no asseio, por três motivos:
- a preservação do espaço;
- a limpeza do mesmo;
- a evocação do antigo.
(antonio)
Comemora-se hoje, dia 13 de Agosto, o DIA DOS CANHOTOS. É curioso que ainda hoje haja muito boa gente que faz tudo com a mão esquerda à excepção do acto de escrever. É curioso que ainda muito boa gente recorde hoje os castigos impostos pela professora que não deixava escrever com a mão esquerda...Talvez sejam dos poucos traumas que marcaram negativamente a passagem pelas carteiras da primária...Para todos os traumatizados, a minha atitude de compreensão, especialmente nesta data.
Saudações direitas do Francisco.
Um chorão de respeito visto por mim, hoje, em Santo Tirso.
A talho de foice, cidade onde já não ia há uns tempos, com canteiros ajardinados que é um mimo!
Ai autarcas do Porto ponham lá os vossos olhinhos e libertem-se do cinzentismo!...
(antonio)
12 de Agosto de 1907
Cumprem-se hoje cem anos sobre o nascimento do médico-escritor transmontano. O mínimo que eu posso fazer nesta data é recordar o facto e partilhar convosco essa vontade.
Saudações literárias do Francisco.
Pensamento do dia
"Se fazes planos para um ano...planta arroz;
Se fazes planos para dez anos...planta árvores;
Se fazes planos para cem anos...educa a humanidade."
Kuan Tzu
Mais uma vez, sejam muito felizes.
Um abraço de
Maria da Graça
Ler faz e sabe bem...
Considero que a leitura não deve tirar férias, ou melhor, nós é que não devemos dar espaço de descanso à leitura principalmente em tempo de férias, muito pelo contrário.
Entendo ser útil recomendar uma obra, pela riqueza que possui e pelo que crescemos quando a lemos. Trata-se de "O caminho menos percorrido" de M. Scott Peck, da colecção "Outro olhar" e da editora "Sinais de Fogo".
A meu ver, é um excelente livro.
Façam tudo para serem felizes e portem-se muito mal...
Um abraço de
Maria da Graça
Esta é a rua do Porto que mais ferve, Santa Catarina.
(antonio)
Este último texto que o António aqui publicou e que em http://magisterio6971.blogs.sapo.pt/ ilustrou com umas botas trouxe-me à memória a letra de uma canção. Cantar esta canção era uma das actividades da Mocidade Portuguesa. O contexto era o ensino liceal do Liceu Alexandre Herculano, no Porto e a década era a de 60 do século XX, mais concretamente os anos de 1963 a 1969. Nunca me esqueci da letra e da música desta canção, de tal forma que na tropa, quando olhava para as minhas botas modelo M67, com os meus pés a descansar na horizontal, me veio à memória muitas vezes a mesma canção. Agora este naco de prosa e esta fotografia que o António publicou fizeram saltar-me à memória o texto da canção que reproduzo, mesmo sem a música:
Minhas botas, velhas, cardadas
Palmilhando léguas sem fim
Quanto mais velhinhas e estragadas
Tanto mais vigor sinto em mim
Pelos vales, montes e montanhas
Passo lesto, com afoiteza
Deus nos guia, Deus nos acompanha
Descobrindo a natureza
Saudações refrescantes do Francisco.
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