Estimados colegas
Não pode ter sido indiferente a ninguém o debate no programa Prós e Contras da RTP, em 25/02/2008. Como tal, declaro aberto o fórum. Não me digam que ainda vai ser desta que vão passar por aqui e nem uma palavra sobre o assunto vão deixar... Eu não acredito, sinceramente. Todavia, aguardo calma e serenamente. Saudações docentes do Francisco.
Estou muito preocupado. É verdade. É que com estes dados que me são apresentados,não tenho motivos para não estar.
Saudações entristecidas do Francisco.
Eu estou cada vez mais burro. Eu não percebo nada de economia. Eu não entendo nada de dinheiro. Senão vejamos:
1 - Ouço e vejo as notícias dos lucros referentes a 2007 apresentados pelos bancos;
2 - Deduzo que se estes são os lucros apresentados, quais não terão sido na realidade...
3 - Ouço e vejo o presidente da CGD dizer que o preço do dinheiro vai aumentar porque se vivem tempos de crise financeira.
Deixem-me pensar em voz alta:
1 - CRISE FINANCEIRA???
2 - Qual CRISE FINANCEIRA???
3 - A que apresenta todos aqueles milhões de lucro em 2007?
Há aqui qualquer coisa que me escapa. Senão vejamos:
1 - Pobreza infantil
2 - Milhões de lucro em 2007
Não entendo. Confesso que não percebo. Se calhar, é mesmo para eu não perceber...
Saudações tripeiras do Francisco.
Elas voltaram!...
Estamos em Fevereiro e a temperatura está bastante agradável. As alterações climáticas são um dado adquirido e não mais nos podemos cingir ao calendário estático das estações do ano.
Se as cegonhas já permanecem todo o ano do baixo Vouga e as rolas continuam por cá a arrulhar sem interregnos, são sinais que tudo já não é como dantes.
Elas também voltaram mais cedo do que era habitual e já andam nos seus trinados madrigais a refazer os ninhos do beiral da minha casa velha, que deixaram do ano anterior. Voltaram de uma viagem de milhares de quilómetros desde a África do Sul. São as mensageiras que sempre anunciaram a Primavera.
Elas já voltaram, como eu gosto das andorinhas!...
Saudaçõs primaveris, antonio
Não vou ilustrar esta crónica porque respeito os proprietários dos veículos que estão abandonados. Vontade não me faltava, podem crer. Sempre era uma forma de aumentar a vergonha para a cidade do Porto. E não me faltava material para fotografar. Como por exemplo à minha porta. Na rua onde moro há, num espaço de 300 metros, 3 carros abandonados. Isto dá uma média comovedora, não acham? Não tenho corrido a cidade, nem coisa que se pareça mas tirando a Avenida dos Aliados e mais alguns arruamentos do centro da cidade, não faltam por aí exemplos para concretizar o que acabo de dizer. E o que é mais curioso é que a Câmara Municipal do Porto(CMP) tem um departamento que tem esse pelouro: o de sinalizar veículos abandonados ou estacionados há longa data no mesmo sítio. Longe vai o tempo em que víamos os veículos serem multados por excesso de tempo de permanência no mesmo local...Deixem-me então dizer-vos que liguei ao respectivo departamento da CMP e perguntei se queriam aceitar a denúncia de 3 veículos estacionados há mais de 6 meses no mesmo sítio, da mesma rua, da cidade do Porto. Como a resposta foi afirmativa, assim fiz. Identifiquei as marcas dos veículos, cor, matrículas e localização exacta dos mesmos. Agradeceram a denúncia e disseram que iam agir em conformidade. Agora pergunto eu: que acção e procedimentos terão tomado para, nestes 2 meses que passaram desde que telefonei e até à data em que escrevo estas linhas, os veículos continuarem no mesmo sítio, impávidos e serenos? É evidente que estão a retirar lugares de estacionamento aos poucos já existentes por esta cidade. E quanto à lixeira que estão a acumular no espaço que ocupam? Mas podemos alargar o panorama às imediações das esquadras da Polícia de Segurança Pública(PSP). Também tenho uma a 300 metros de minha casa. Passo por ela todos os dias úteis, pelo menos duas vezes. Sabem quantos veículos detidos, arrestados, imobilizados ou estacionados à guarda da PSP estão nas imediações da mesma, a retirar lugares de estacionamento e a dar um aspecto terceiromundista indesejável? Todos nós lemos há tempos no Jornal de Notícias que o vereador do urbanismo da CMP estava a estudar a solução para este problema. Eu posso dar-lhe uma ajuda, já e de borla: há instalações militares ou de ex-aquartelamentos que têm uma extensa área por ocupar. Há até uma, na Rua de Vale Formoso, à qual já foi dada o nome de super-esquadra. Tem até alguns desses veículos abandonados dentro. Contudo, não poderiam essas áreas servir, pelo menos provisoriamente, para retirar todos estes veículos das nossas ruas? Saudações tripeiras do Francisco.
Parabéns a você.
E eis que este blog consegue chegar ao seu segundo ano de vida. Estão, também, de parabéns todos quantos têm contribuído para isso. Vamos trabalhar para que ele cresça com amor e carinho? É o que se costuma fazer com os bébés de 2 anos, não é? Saudações bloguistas do Francisco.
Numa atitude de razoabilidade sugere-se ao pensador deste blogue que sejam eliminados os autores que pelas mais variadas razões, há mais de dois meses, não prestam qualquer colaboração visivel.
(antonio)
No dia 5 de Fevereiro de 2008 a Avenida dos Aliados serviu de montra dos fantasiados de Carnaval. O convite que vos faço é o de visitarem o álbum que contém 311 fotografias e está acessível AQUI. Os autores das mesmas são Maurício Branco e Francisco Rodrigues. |
Pois é. Lá vou eu voltar ao assunto. Já todos viram certamente o espectáculo deprimente dos carrósseis na Avenida dos Aliados. Não é que eu tenha algo contra os carróseis. Merecem-me todo o respeito e nutro por eles e por outros divertimentos populares uma grande simpatia. Usei-os com os meus filhos, uso-os com o meu amigo Xavier de 6 anos e usá-los-ei com os meus netos. Mas em ambientes próprios. Em espaços públicos adequados. Nunca na Avenida dos Aliados. Ali, nunca me verão a usar tais divertimentos. Não sei que me parece mas não me parece bem. Para mim, era o mesmo que entrar na casa de quem me está a ler e pôr-me a dar uns toques com uma bola de futebol logo no átrio de entrada. Sinceramente, não critico os comerciantes ou industriais que conseguem que lhes aluguem aquele espaço. No lugar deles, sentir-me-ia honrado por me deixarem instalar ali os cavalinhos. O que critico, isso sim, é a falta de vergonha na cara de quem autoriza que façam aquilo à minha cidade. Por já não haver árvore gigantesca, há que arranjar outra coisa qualquer que chame o povo à avenida. Os meios justificam os fins? E será que os fins são, assim, atingidos? Quem fica atingido, isso sim, e muito, é quem sente esta cidade, porque quem não a sente faz o que se vê...
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