E tudo teria sido bem mais simples se a professora tivesse adoptado os seguintes procedimentos, quando se registou uma anormalidade, leia-se, quando houve um acto de claro e inequívoco desrespeito por regras instituídas que é suposto estarem contempladas no Regulamento Interno.
1-Parou a aula. Meus amigos, dado que houve aqui um desrespeito a uma regra instituída, vou ter de agir.
2-Aluna fulana, visto que quebrou uma das regras do uso de telemóveis nesta escola, em contexto de sala de aula, sou obrigada a expulsá-la da sala. Faça o favor de se retirar.
3-Bloco de apontamentos numa mão e caneta outra-Registo sumário da ocorrência, apenas com nome e número da aluna, turma, ano, sala dia e hora.
4- Retoma da aula-Com o pedido de desculpas aos alunos pela interrupção, era retomada a normalidade da actividade, fosse ela livre ou não.
5-Comunicação da ocorrência-Finda a aula, era entregue no órgão de gestão a comunicação da ocorrência.
O restante seria única e exclusivamente assunto interno, da competência do Conselho Executivo. O único atenuante que encontro para esta professora é o facto de esta e todos os professores do ensino público estarem a trabalhar pelos cabelos, aturando tudo e mais alguma coisa e engolindo elefantes vivos. Mas assim com exemplos destes ninguém sai beneficiado: nem o sistema, nem os docentes, nem os alunos. Ninguém mesmo. E a estrutura educativa, já com problemas que cheguem, vai ficando prejudicada na sua imagem pública. Só tenho de dar uma palavra de conforto à colega que não conseguiu resistir e partiu para uma tentativa de ter nas suas mãos um património que não era seu. O que era seu e estava ao seu alcance usar era o Regulamento Interno(RI). Para esta e todas as situações que ultrapassem o RI. Saudações pedagógicas do Francisco.
Hoje foi o 2.º domingo de visitas de estudo. Não há, de facto, razões para não conhecer melhor a cidade do Porto. Ninguém tem desculpa para não aprofundar os seus conhecimentos sobre a cidade do Porto. É só escolher entre os Passeios JN com o historiador Germano Silva e os Passeios da Câmara Municipal do Porto com o Dr. Hélder Pacheco ou com o Dr. Júlio Couto. Basta clicar em cima das fotografias para visionar todos os álbuns. Saudações tripeiras do Francisco.
Este blogue em que participo não é um meio de comunicação de massas e ainda bem senão também era acusado de estar a inflacionar um acto de indisciplina sim, mas onde não houve pinta de sangue!...
Talvez por aquilo ter acontecido numa escola que as nossas mentes ainda retêm de ser a coqueluche da cidade do Porto, Carolina Micaëlis, onde o corpo docente dava cartas. Há dias na televisão um conhecido comentarista dizia: ainda bem que a minha mãe, que foi lá professora, já não está cá!...
Mas se descermos à terra temos que admitir que o caso foi demasiado empolado não só pela comunicação social como até por entidades do poder, como a procuradoria da República. Bem, também constatamos que o ME se fechou ou distorceu a realidade. Alguns professores ainda mandaram uns bitaites como Charrua mas a ordem foi para fecho eclaire a começar pela DREN.
Sejamos razoáveis, todos se portaram mal desde os putos na sala até à comunicação social sempre ávida de sangue e chegando às estruturas da escola, DREN e ME.
O 9º C saiu fora das marcas, é verdade, mas quem não se lembra daqueles estudantes que mostraram o cu, nádegas se preferirem, à ministra Ferreira Leite?!... E aqueles batentes da nossa praça que fizeram das suas quando passaram pelos bancos da escola. O JN há dias, no calor do caso da escola Carolina trouxe à ribalta algumas patifarias desses self made man que hoje lideram as mentalidades, no entanto todos frisam o respeito pelo mestre.
Em conclusão podemos admitir que este caso foi uma mais-valia para avivar um assunto que andava adormecido pelo ME – a autoridade do professor – tema que parece estar agora em cima da mesa.
PS: Rangel diz no Correio da Manhã: "espero e desejo que aquela aluna, que gritava à sua professora à medida que a ia esfrangalhando, seja expulsa". Não Sr. Rangel a aluna foi castigada mas não expulsa. O Sr. também não gostaria de ser expulso do jornal lá por ter dito cobras e lagartos dos professores, pois é, foi verrinoso para esta classe e agora vem de mansinho colocar-se ao lado da prof.
Fiquem bem, antonio
PARABÉNS, FUTEBOL CLUBE DO PORTO
CAMPEÕES 2007/ 2008
TRICAMPEÕES
A todos os portistas, as minhas saudações tripeiras.
Esta foi uma das bocas que se ouviram enquanto o pretenso cineasta estava a gravar no telemóvel a balbúrdia e ficou todo o país do avesso, com a insubordinação da aluna que descontrolada enfrentou a professora, e da turma no geral. Isto aconteceu na emblemática, no passado entenda-se, Escola Carolina Michaëlis
Vezes sem conta as televisões passaram o vídeo daquela trapalhada como se ali tivesse havido um crime de faca e alguidar. Exagero, na minha óptica, mas que teve o condão de nos mostrar e assim todos ficarem a saber o que se passa nas escolas. Todos, virgula, alguns não viram assim, ou fizeram engodo para disfarçar. Refiro-me à senhora ministra da educação e seus secretários que com malabarismo argumentam que são casos pontuais ou aproveitamento político. Mas isto não cola, não… pois não só toda a oposição mas também gente do PS manifesta preocupação pela falta de autoridade dos professores.
Sabemos que no passado situações de indisciplina existiram mas não tão direccionadas à figura do mestre que era mais respeitado. É certo que agora a massa escolar é outra e por isso mesmo a autoridade do professor deverá ser reforçada e não destapetada para bem de toda a comunidade educativa por um lado e por outro não baixar a fasquia do facilitismo que já é muito!
PS: Hoje é o dia dos enganos mas isto aconteceu mesmo, não estou a mangar, foi o assunto mais badalado desde há quinze dias.
Fiquem bem, antonio
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