Fantástico! Hoje é um dia histórico na perpectiva de alguns, ou muitos, se calhar...É que o Senhor Presidente da República promulgou hoje mesmo o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Portugal fica na História. Não por ter as suas finanças regularizadas, não ter desemprego, não dever um cêntimo a ninguém, não ter dificuldades de crédito. Fica na História, a partir de hoje, por ser o oitavo país a nível mundial e quarto a nível dos vinte e sete da união europeia a permitir o casamento civil a pessoas do mesmo sexo. Isto é um marco histórico. Os meus netos e bisnetos vão estudar este facto nos compêndios de História Contemporânea. E até vão achar piada ao facto de ter sido em ano de Mundial de Futebol. Ó meu Portugal, para onde te levam? Ó meu Portugal, tu que tiveste ilustres filhos que dobraram o cabo das tormentas e deram novos mundos ao Mundo, tens agora filhos que bem podem limpar as mãos à parede pelo que andam a fazer por ti... Que lindo serviço, não haja dúvida...E é nisto que nós somos bons! Nós, uma ova! Tenho o direito à indignação, à revolta, à raiva, porra! Não tenho nada contra homossexuais. Que vivam a sua vida e me deixem viver a minha. Orientações sexuais, políticas, religiosas e clubistícas, não discuto. O que discuto são aqueles que me governam e que, depois de me darem a facada, me pedem desculpa, sejam eles candidatos a chefes de governo ou presidentes da república. Aliás, um professor que nunca tem dúvidas e raramente se engana, só podia agir assim mesmo. Se estivesse calado fazia melhor figura. Só perdia eleitorado, não é verdade? Assim perde-o na mesma...
Realizou-se neste domingo, dia 16 de Maio de 2010, o quarto e último dos PASSEIOS DA PRIMAVERA 2010, numa organização da Câmara Municipal do Porto - Direcção Municipal de Cultura - Pelouro do Conhecimento e da Coesão Social. Agora é só esperar pelo PASSEIOS DE SETEMBRO 2010. Com organização da mesma entidade, é assim que consta do prospecto:
- 19 e 26 de Setembro, 03 e 10 de Outubro, com Helder Pacheco e Júlio Couto.
As inscrições continuam a ser feitas pelo 223 393 490 ou pelo dmac@cm-porto.pt .
Este percurso foi guiado pelo Dr. Júlio Couto e assim reza o prospecto da Câmara Municipal do Porto:
"Pelas 3 horas e meia da madrugada nevoenta e fria de 31 de Janeiro de 1891, no Campo de Santo Ovídio, reuniram-se os regimentos de Caçadores n.º 9 (ido do Quartel de S.Bento), de Infantaria n.º 10 (ido do Quartel da Torre da Marca), com a sua Banda de Música, soldados de infantaria da Guarda-fiscal e um esquadrão de cavalaria da mesma Guarda (idos do Quartel de Mártires da Liberdade), o destacamento de Cavalaria n.º 6 (ido do Quartel de Serpa Pinto) e soldados de Infantaria n.º 18 ( do Quartel de Santo Ovídio). A eles se juntaram grupos vindos dos cafés, ceias, jornais e boémia, além de povo anónimo e elementos civis da revolução.
Ao som de «A Portuguesa» e das aclamações e «Vivas» do povo que, entretanto, ia acorrendo, desceram a Rua do Almada até à Praça de D.Pedro onde, ao romper da manhã, da varanda da Câmara Municipal, seria declarado o fim do regime monárquico - com a deposição do rei - proclamada a República e indicados os membros do Governo Provisório. Perante o entusiasmo da multidão, foi hasteada a bandeira do Centro Democrático Federal 15 de Novembro (da Praça dos Poveiros) que, pelas suas cores vermelho-verde, simbolizava o novo regime. Estava desencadeada a última revolução romântica portuense, que duraria apenas 8 horas.
No dizer de Fernando de Sousa, o 31 de Janeiro «constituiu, no domínio político, o que a «Salamancada» representou no plano económico: o fim de um ciclo da história do Burgo, iniciado com a Revolução de 1820».
No entanto, embora falhado, o 31 de Janeiro significou o abalo e a comoção que iriam fazer mudar a sociedade portuguesa. E, embora denegridos, aviltados e traídos, os ideais republicanos que animaram os homens que o desencadearam permanecem vivos, válidos e à espera de ser cumpridos num país que continua a adiá-los e a adiar-se. O melhor elogio à revolução «vencida» foi escrito por Severo Portela: «O 31 de Janeiro do Porto proclamou a República em Portugal nas consciências, para que, em 5 de Outubro, em Lisboa, ela fosse proclamada no «Diário do Governo»."
Muito obrigado, Dr. Júlio Couto, pela aula com que nos privilegiou.
Saudações tripeiras do Francisco.
ÁLBUM FOTOGRÁFICO |
Seja bem-vindo a Portugal, Santo Padre.
Muito obrigado por ter privilegiado a cidade do Porto com a sua visita.
Humildes mas calorosas saudações cristãs do Francisco.
Hoje é dia de pensarmos na Europa.
O Velho Continente merece-o.
A Europa Política precisa que a lembremos.
A União Europeia necessita que a repensemos.
Saudações europeias do Francisco.
EUROCID | EUROPA.EU | EUROPA.EU | AFP |
6 de Maio de ...
1542 - Francisco Xavier chega a Goa para evangelizar, atendendo solicitação do rei João III de Portugal.
1856 - Nasceu Sigmund Freud, psiquiatra, fundador da psicanálise (m. 1939)
1885 - Pascal executa a primeira experiência com soro antirrábico
1889 - A Torre Eiffel é oficialmente aberta ao público durante a Exposição Universal em Paris
1908 - Sobe ao trono D. Manuel II, último rei de Portugal
1909 - O concelho de Bouças passa a designar-se Matosinhos
1952 - Faleceu Maria Montessori, pedagoga italiana (n. 1870)
1974 - Fundado por Francisco Sá carneiro, Pinto Balsemão e Magalhães Mota o “P.S.D. – Partido Popular Democrático”, hoje “P.S.D – Partido Social Democrata”.
1974 - Instituído, pela primeira vez em Portugal, o salário mínimo nacional.
1994 - Inauguração do euro túnel no Canal da Mancha.
A 6 de Maio de 1840...
Selos revolucionam correios
» Pedro Rios
São um dos mais conhecidos objectos de colecção. Hoje banais, foram, quando surgiram, uma ideia revolucionária, saída da cabeça do inglês Rowland Hill. O sexto dia de Maio de 1840 foi a data oficial da entrada em funcionamento do penny black, o primeiro selo postal do mundo. O nome pelo qual ficou conhecido tem pouco de transcendente: custava um penny e era preto. O selo era ilustrado pela efígie da rainha da altura, Vitória, impressa a preto sobre fundo branco.
O objecto representou uma mudança completa na forma como funcionavam os correios. Até então, as cartas eram pagas pelo destinatário (o valor era baseado no número de folhas enviadas e na distância que a correspondência teria que percorrer), o que permitia alguns truques (com algum engenho, era possível ler as cartas sem as abrir, evitando o pagamento) e atiçava os apetites de ladrões de estradas, que assaltavam os carteiros.
Para evitar estas falhas congénitas do sistema, Sir Rowland Hill propõe algo mais simples: seria o remetente a pagar a troca de correspondência e esse pagamento deveria ser feito pela compra de pequenos pedaços de papel, com goma no verso, o que permitia colá-los num envelope, assinalados com a importância do porte - os selos.
O preço seria definido pelo peso. Dessa forma, acreditava Rowland Hill, que desejava a democratização dos correios, o serviço ficaria mais barato para o consumidor.
A ideia foi proposta por Hill na sua “Reforma dos Correios”, publicada em 1837 e aprovada pela Câmara dos Comuns em 1839.
Os selos postais começam a ser utilizados em Portugal a partir de 1 de Julho de 1853, com óbvia inspiração inglesa – o selo também trazia a efígie da rainha da altura, D. Maria II.
Em 2001, segundo o “Scott Standard Postage Stamp Catalogue”, uma referência filatélica, um penny black por usar custava cerca de três mil dólares (cerca de 2.300 euros), enquanto um novo valia cerca de 180 dólares (140 euros).
Fonte: Jornal online 1ª Página de 2010-05-06
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