Os autores deste jornal virtual cumprimentam todos os que passam os olhos pelos assuntos destas páginas.
Deus pede estrita conta de meu tempo.
E eu vou do meu tempo, dar-lhe conta.
Mas, como dar, sem tempo, tanta conta
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para dar minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado, e não fiz conta,
Não quis,sobrando tempo, fazer conta,
Hoje, quero acertar conta, e não há tempo.
Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passatempo.
Cuidai, enquanto é tempo, em vossa conta!
Pois, aqueles que, sem conta, gastam tempo,
Quando o tempo chegar, de prestar conta
Chorarão, como eu, o não ter tempo...
"Sem tempo"? Não, é mentira. Para os amigos há sempre tempo. Gostei do poema, Ana, para o qual tiveste o teu tempo!...
De
Franc a 24 de Março de 2007 às 23:37
Boa Ana! Que maravilha! Sê bem-vinda. Beijinho do Francisco.
De pequeno empresário a 28 de Março de 2007 às 13:42
Magnífico! Obrigado por o dar a ler. É bem verdade! Mas tenhamos em conta, que, nesse tempo, ao que parece, muitos "freis" ocupavam o tempo, pelas aldeias, à procura de hereges, para os salvar, enriquecer o convento com os seus bens e assim dar boa conta do seu tempo. Consta que era perigoso cheirar a alho ou a cebola!
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