Esta é uma efeméride que não me agrada nada registar. Até nem devia existir. Esta é das tais que não se justificam. Estão relacionadas com actos injustificáveis. Todavia, que dá que pensar, lá isso dá. E porquê? Porque há um ditado muito antigo que diz que «trabalho de menino é pouco mas quem não o aproveita é louco». Então eu estou a defender que os meninos devem trabalhar mas pouco? Nada disso. Ou estou a defender que os meninos só devem fazer trabalhos leves? Nada disso. Trata-se de estabelecer a fronteira entre o aproveitamento do trabalho infantil e a exploração do trabalho infantil com aproveitamento pecuniário. E surge também aqui a questão da fuga à escolaridade. E é aqui que aparece a questão das artes e ofícios. Para quem se recorda, longe vão os tempos do ensino técnico e dos cursos comerciais e industriais. Todavia, quantos dos bons técnicos aos quais hoje necessitamos de recorrer são desse tempo?
Saudações laborais do Francisco.
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